Péricles Barreiros
Sob organização de Flávio Mafalda, o primeiro campeonato LVA
2011 iniciou-se neste domingo (03/07/11) e terá duração de dois meses.
Participam da Liga, o campeão de 2009, Bayer, o vice campeão de 2010, VP United,
a sempre respeitada equipe Fênix F.C, e os cascudos, Sucata e Juventus. Outros
times completam o torneio e tentam surpreender os candidatos ao título: Pato Branco, Corneta, Nacional, AlGarrafa e
Arsenal, completam a lista.
Serão dois grupos de cinco times – chave A e B que se
enfrentam. Os sete primeiros colocados estarão classificados para as quartas de
final. Haverá uma repescagem entre os três últimos colocados, de onde sairá o
oitavo integrante para a fase de mata-mata. Seguindo a lógica, haverá
semifinais e a final está marcada para sábado, (27/08/11), como preliminar do
campeonato de sábado.
A intenção do organizador é ter dois grandiosos jogos que
atraiam o público e que a comemoração entre pela noite à fora. Para ele, nesta
data referida acima, estarão os campeões da Série A e B. “Seria realmente
interessante e genial, termos dois campeões em apenas um dia”, exalta, Mafalda.
A CRÔNICA
E começou da melhor forma a LVA 2011. O jogo da rodada, o
primeiro, coincidentemente, Fênix e Sucata, atraiu muitos espectadores.
Arquibancadas lotadas, olhares curiosos se voltavam para a batalha do bem, do
esporte bretão. A rivalidade já existe e os nervos sempre estão latentes nos
olhares dos atletas de ambas as equipes. Alguns dizem que estrear bem é
importante, mas importante mesmo é ter exibição de gala, ganhar o adversário de
maneira implacável e dar a impressão ao público presente, que a equipe vencedora
poderia ter sido ainda mais brilhante.
Foi assim que iniciou a partida. Era ataque contra defesa.
Muito bem postado em campo, o bom time dirigido por Péricles Barreiros,
encurralava os jogadores do Sucata para defesa, devido a marcação pressão e retenção
de bola. As jogadas eram trabalhadas e o gol – parafraseando Carlos Alberto
Parreira – era apenas um detalhe. O detalhe que se concluiu com maestria do
camisa 10, Sérgio. Sandro passou para Cabelo que fez o pivô para Sérgio. O meia
girou entre três marcadores e colocou na gaveta do goleiro. A plástica do gol é
algo imensurável. Bola colada no pé, na intermediária da área, três marcadores e
gol com as mãos. Ou melhor, dizendo, com os pés mesmo.
O domínio não era apenas territorial, era em posse de bola,
chances desperdiçadas, articulação no meio de campo, punjância no ataque,
firmeza na defesa, disciplina tática e muita improvisação. E “agressão” ao
sistema defensivo do Sucata era constante, uma verdadeira blitz em busca
incansável ao gol. A rigor, a única chance de gol do Sucata foi em bola longa,
de escanteio, com Negão, cabeceada para fora. Em contra partida as melhores
chances de ampliação de placar saíram dos pés de Stepple, Cabelo, Sandro e
Sérgio, isso sem contar as subidas conscientes de Gabriel e a articulação de
Djavan. A equipe canarinho tentou chegar ao gol apenas em bolas altas ou em
faltas de longa distância. Assim foi a tônica do jogo até o final da primeira
etapa.
foto: Péricles Barreiros
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As predestinadas camisas dos guerreiros atletas
da equipe Fênix.
No campo, os amuletos jogam e encantam. |
A cadência de jogo aliada a facilidade de chegar ao gol
resultou em gol no início do segundo tempo e através de jogada mais executada
pela equipe Sucata. Ou seja, tomaram do próprio veneno. Aos sete minutos,
Djavan bateu escanteio pela esquerda, a defesa tirou errado, Sandro se
aproveitou, dominou e com muita calma, disparou para o gol.
Atordoados, “os cabeças do time” e o técnico Marquinhos
tentavam solucionar o problema do Sucata. Identificaram que a equipe que levou
a campo era pesada e ineficiente. A troca por jogadores mais leves foi a sua
opção. Teoricamente e em primeiro instante, sua análise e leitura de jogo foi
correta. Ele só não contava com o Fênix mais calmo, organizado e disposto a
ampliar o placar.
Logo no início, Diego Alves, que fez uma partida primorosa
em termos táticos, deu lugar à Mossoró, que veloz, daria versatilidade nas
jogadas de ponta. O técnico, Péricles Barreiros, aproveitou o domínio sobre seu
oponente e o placar, na sua visão garantido, para modificar a equipe, fazendo
alterações, entrando Byu, Cheid, Guill, Kokaum e Iury e se valendo de um elenco
homogêneo e capaz de, até melhorar o jogo. E foi isso que aconteceu. Com 13
minutos, Sandro se valendo de força física avantajada, trombou com três
defensores, a bola sobrou para Stepple, que de fora da área, ampliou, em chute
rasteiro e indefensável.
A partir desse momento, os jogadores nas cores amarelo e
azul foram perdendo a esportiva e mesmo não sendo violentos, na concepção da
palavra, começaram a distribuir faltas com grau acentuado de força. O árbitro,
Perivaldo, foi coibindo e distribuindo cartões amarelos, que resultaram em uma
expulsão indireta e outra, direta.
Se já estava dominada, trancafiada e amassada a equipe do
Sucata, o golpe final veio nos minutos finais. Mesmo com metade da equipe de
suplentes, as jogadas fluíam e o árbitro ainda marcara pênalti legal. O
escolhido do momento foi Cheid, que mesmo confiante, correu para a bola e bateu
fraco, perdendo a chance de ampliar, ainda mais, o placar. Como foi dito lá em
cima, ainda bem que essa equipe, briosa e vistosa, do Fênix, não apresentou o ápice
do seu futebol. “Melhores exibições virão e chances como essa não serão
desperdiçadas”, acredita o cético treinador da equipe grená e branca”,
Péricles.
O próximo jogo será válido pela segunda rodada, da LVA 2011
e será o terceiro jogo da rodada, marcado para o dia 10 de julho, às 15h15.
Fênix e Bayer e se enfrentam. O primeiro busca mais uma vitória e se afirmar no
campeonato. O segundo, a reabilitação.
Fênix F.C 3 X 0 Sucata
LVA 2011
Local: Vista Alegre, às 12h
Data: 03/07/11
Árbitro: Perivaldo
Auxiliares: Não divulgados
Público e Renda: 200 pessoas.
Fênix-Jorge; Diego Alves (Mossoró / 2º tempo),
Jorge, Radamés e Gabriel (Kokaum / 2º tempo); Djavan,
Pedrinho (Iury / 2º tempo), Sandro (Cheid / 2º tempo) e Sérgio (Guill / 2º
tempo); Cabelo (Byu / 2º tempo) e Stepple. Técnico: Péricles Barreiros.
Sucata- Felipe; Igor, Ivan, Yago e Gabriel (Ezequiel / 2º
tempo); Thiago (Ronaldo / 2º tempo), Geraldinho, Michel e Garrincha; Marcos e
Negão. Técnico: Marquinhos
Gols (FÊNIX): Sérgio (1); Sandro (1); Stepple (1).
Gols (SUCATA): Não houve.
Cartão amarelo- Jorge, Sérgio (Fênix); Thiago,
Renan, Ezequiel (Sucata).
Cartão vermelho- Ezequiel; Renan (Sucata).
1º RODADA:
ARSENAL 2 X 5 CORNETA - 13H05
PATO BRANCO 3 X 1 VP UNITED - 14H20
AL GARRAFA 1 X 2 NACIONAL - 15H15
BAYER 0 X 4 JUVENTUS - 16H25